Policiais civis 'interditam' sede da corporação no RS em protesto por melhores condições de trabalho

  • 21/10/2025
(Foto: Reprodução)
Faixas nas cores amarela e preta, semelhantes às usadas em locais de crime, foram espalhadas pelo Palácio da Polícia, em Porto Alegre Reprodução/RBS TV Policiais civis cercaram com faixas e fitas o Palácio da Polícia, em Porto Alegre, em um protesto nesta terça-feira (21) para denunciar as condições estruturais do prédio, que concentra delegacias e parte da administração da corporação. O ato é simbólico e não interrompe o funcionamento do prédio e o atendimento à população. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Sul (Ugeirm). Cartazes foram colados e faixas nas cores amarela e preta, semelhantes às usadas em locais de crime, foram espalhadas pelo edifício. Os servidores também colocaram uma fita de interdição para chamar atenção das autoridades. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Entre os problemas apontados estão mofo, falta de elevadores, ausência de plano de prevenção contra incêndio e salas apertadas. A chefia da Polícia Civil deixou de trabalhar no local por causa da estrutura precária. Veja os vídeos que estão em alta no g1 🔎🚔 A precariedade das instalações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul tem afetado diretamente o trabalho de agentes em Porto Alegre. Delegacias com infiltrações, salas interditadas e até departamentos sem sede revelam a realidade enfrentada pelos profissionais da segurança pública. O Ministério Público abriu um inquérito civil para apurar as condições do prédio e a falta de plano de prevenção contra incêndio. Apesar da interdição simbólica, os serviços da Polícia Civil seguem funcionando no Palácio. "O Palácio da Polícia é um símbolo, mas temos unidades em Caxias do Sul, Santa Maria e Viamão passando pelo mesmo processo. Isso causa problemas sérios para a saúde dos trabalhadores e no atendimento à população”, afirma Fábio Castro, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do RS. Riscos e cobrança por solução Segundo Castro, há risco de acidentes, como choques elétricos em dias de chuva, e prejuízos às investigações. "Contamos com o empenho do Ministério Público para cobrar do governo uma solução permanente", afirmou. O prédio está em obras e há uma placa na fachada indicando investimento de aproximadamente R$ 2,3 milhões. A chefia da Polícia no RS informou que não vai comentar o protesto. A reportagem também procurou o governo do Rio Grande do Sul, que ainda não se manifestou. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/10/21/policiais-civis-interditam-sede-da-corporacao-no-rs-em-protesto-por-melhores-condicoes-de-trabalho.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Anunciantes